The Witcher 4: como Ciri enfrentará monstros com estilos de combate opostos
Os primeiros teasers de The Witcher 4 revelaram dois monstros que prometem desafiar os jogadores de maneiras radicalmente diferentes: a imponente Manticora, vista no tech demo cinemático, e o sinistro Bauk, que aparece no trailer oficial. Enquanto um domina os céus, o outro caça nas sombras - e ambos vão testar as habilidades de Ciri como nunca antes.
Dois monstros, duas filosofias de combate
Para Ciri, conhecida por sua agilidade e habilidades de teletransporte, esses confrontos representam desafios únicos. A Manticora, com seu domínio aéreo, exigirá movimentos precisos e uso estratégico do ambiente. Já o Bauk, baseado no folclore sérvio, parece demandar táticas furtivas e psicológicas - atacar de frente pode ser um erro fatal.
"Essas duas criaturas representam duas formas distintas de pressão: sufocamento nas sombras e dominação em campo aberto."
Bauk: o predador das sombras
Com membros longos e postura agachada, o Bauk parece ter sido projetado para ser sentido antes de ser visto. Seu design sugere mecânicas de emboscada, trilhas auditivas e possivelmente elementos de detecção por cheiro ou visão noturna. Mais do que força bruta, esse confronto parece exigir paciência e estratégia, lembrando a atmosfera tensa de Crookback Bog em The Witcher 3.
Manticora: o desafio aéreo
A Manticora representa o oposto completo: agressividade pura e domínio do espaço vertical. Com ataques aéreos devastadores, ela deve transformar terrenos abertos em campos de batalha mortais. Como Ciri tem habilidades limitadas de ataque à distância, os jogadores precisarão ser criativos - usando o cenário, manipulando o terreno ou explorando a stamina da personagem para cansar o monstro.
Adaptação será a chave
Se The Witcher 4 mantiver o sistema de progressão de habilidades, os jogadores poderão precisar de builds diferentes para cada tipo de ameaça. Contra o Bauk, investir em percepção e venenos pode ser crucial. Já para a Manticora, foco em mobilidade e vigor parece mais adequado. Essa dualidade reforça uma das principais diferenças entre Ciri e Geralt: enquanto o bruxo planejava, Ciri improvisa.
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O folclore por trás dos monstros
Os desenvolvedores da CD Projekt Red parecem ter mergulhado fundo no folclore eslavo para criar esses adversários. A Manticora, embora presente em várias mitologias, ganhou características únicas no universo de The Witcher - suas asas membranosas lembram morcegos, enquanto o corpo felino evoca predadores naturais. Já o Bauk, menos conhecido fora dos Balcãs, é uma criatura do folclore noturno sérvio que rouba o fôlego das vítimas enquanto dormem.
Como o combate pode evoluir
Com Ciri como protagonista, o sistema de combate deve passar por mudanças significativas. Seu estilo ágil e movimentos de teletransporte podem ser a chave para enfrentar esses monstros:
Contra a Manticora: Usar o teletransporte para alcançar pontos altos do cenário e atacar de ângulos inesperados
Contra o Bauk: Aproveitar a mobilidade para escapar de emboscadas e criar contra-ataques rápidos
Possível introdução de mecânicas de fadiga dinâmica - monstros ficando cansados após ataques intensos
O papel do ambiente nos confrontos
Diferente de Geralt, que frequentemente preparava poções e óleos antes das batalhas, Ciri pode precisar confiar mais no ambiente. Contra a Manticora, estruturas frágeis podem ser derrubadas para limitar seu espaço aéreo. Já contra o Bauk, áreas bem iluminadas podem reduzir sua vantagem tática. Será interessante ver como a CD Projekt Red implementará esses elementos sem tornar as soluções óbvias demais.
"Os melhores combates em The Witcher sempre foram aqueles que exigiam mais do que apenas reflexos rápidos - eles testavam sua compreensão do mundo do jogo."
Preparação versus improviso
Uma das grandes questões é como o jogo equilibrará a natureza impulsiva de Ciri com a necessidade de estratégia contra esses monstros. Talvez vejamos:
Sistemas de reconhecimento pré-combate através de pistas ambientais
Habilidades de percepção aprimoradas que revelam padrões de ataque
Mecânicas de memória de combate - monstros aprendendo com suas táticas
O que torna esses dois monstros particularmente interessantes é como eles parecem representar filosofias opostas de design de jogo - um teste de reflexos contra um teste de paciência. E com Ciri no centro, cada encontro promete ser uma dança mortal onde um passo errado pode ser fatal.
Com informações do: O Vício