O suspense do confronto final
O último episódio da 2ª temporada de The Last of Us deixou muitos fãs perplexos com o destino de Abby. A cena final mostra um tiro e uma tela preta - mas o que realmente aconteceu? Será que a arqui-inimiga de Ellie sobreviveu ao confronto no teatro?
Alguns espectadores especulam que Dina pode ter intervindo no último momento, salvando Ellie e matando Abby. Outros acreditam que o tiro foi de Abby contra Ellie. A ambiguidade foi intencional, criando um suspense que só será resolvido na próxima temporada.
O significado do "Dia Um"
Logo após a cena do teatro, a série corta para Abby sendo acordada por Manny na base da WLF. A indicação de "Dia Um em Seattle" no canto da tela causou confusão - seria um sonho? Um flashback? Uma realidade alternativa?
Na verdade, trata-se de uma narrativa não-linear. O "Dia Um" refere-se aos eventos paralelos que aconteciam enquanto Ellie e Dina exploravam Seattle. Essas cenas mostram a perspectiva de Abby durante os mesmos dias, preenchendo lacunas da narrativa principal.
Mostra a chegada de Abby em Seattle
Revela atividades da WLF no estádio
Estabelece eventos importantes para a 3ª temporada
Preparação para a próxima temporada
Essa estrutura narrativa segue o padrão estabelecido pelo jogo The Last of Us Part II, onde jogamos partes da história pela perspectiva de Abby. A série parece estar se preparando para explorar mais profundamente o arco da personagem na próxima temporada.
Os fãs do jogo já sabem que Abby tem um papel crucial na narrativa, e a série parece estar seguindo esse caminho. A cena do "Dia Um" funciona como uma ponte para esse desenvolvimento, mostrando que há muito mais da história de Abby para ser contado.
As conexões entre jogo e série
Para quem jogou The Last of Us Part II, a abordagem da série em dividir a narrativa entre Ellie e Abby não é novidade. Porém, a adaptação para TV trouxe algumas diferenças significativas. Enquanto no jogo a mudança de perspectiva acontece de forma mais abrupta, a série optou por um desenvolvimento mais gradual do arco de Abby.
Curiosamente, algumas cenas do "Dia Um" são quase frame-by-frame idênticas às do jogo. A sequência onde Abby treina no estádio, por exemplo, mantém os mesmos diálogos e enquadramentos. Essa fidelidade visual cria uma ponte interessante entre as duas mídias.
O simbolismo na narrativa paralela
O uso da estrutura não-linear vai além de simplesmente contar dois lados da mesma história. Há um paralelismo intencional entre as jornadas de Ellie e Abby que começa a ficar mais evidente:
Ambas estão lidando com traumas e perdas recentes
As duas personagens têm relações complicadas com figuras paternas
Seus grupos de apoio (Jackson vs WLF) refletem visões opostas do mundo pós-apocalíptico
Esses paralelos sugerem que a série está construindo para um confronto mais complexo do que simplesmente "bem vs mal". A cena ambígua do teatro pode ser justamente sobre quebrar essa dicotomia.
O que esperar da 3ª temporada
Considerando como o jogo desenvolve a história após esse ponto, podemos antecipar alguns possíveis rumos:
A relação entre Abby e Lev deve ganhar mais destaque, mostrando um lado mais vulnerável da personagem. Enquanto isso, o caminho de Ellie provavelmente explorará as consequências psicológicas de sua busca por vingança.
Uma questão que fica é como a série vai lidar com a passagem de tempo entre as temporadas. No jogo, há uma elipse significativa que muda completamente o contexto do conflito. Será que a produção manterá essa abordagem ou optará por um desenvolvimento mais linear?
Outro ponto interessante é como a série expandirá o universo da WLF e dos Serafitas. As cenas do "Dia Um" já começaram a estabelecer essa dinâmica, mas há muito mais para explorar sobre as facções em guerra em Seattle.
Com informações do: O Vício