The Blood of Dawnwalker chega em 2026 com mundo aberto e narrativa imersiva
O aguardado RPG de fantasia sombria The Blood of Dawnwalker finalmente ganhou uma janela de lançamento durante o Xbox Showcase. Desenvolvido pelo estúdio Rebel Wolves, o jogo chegará às plataformas em 2026, embora ainda sem uma data específica.
O novo trailer revelado durante o evento mostra pela primeira vez o protagonista Coen em ação, explorando um mundo aberto repleto de mistérios e perigos. O visual impressionante, construído na Unreal Engine 5, promete uma experiência imersiva tanto para jogadores de Xbox Series X|S quanto para PC.
Uma jornada entre dois mundos
Na pele de Coen, os jogadores assumirão o papel de um Dawnwalker - um ser condenado a vagar eternamente entre o mundo da luz e o reino das trevas. A narrativa promete explorar essa dualidade de forma profunda, com escolhas morais complexas e personagens multifacetados.
"O verdadeiro mal pode brilhar à luz do sol, e os aliados mais fiéis podem se esconder sob o manto da noite", sugere a descrição oficial, indicando que as aparências enganarão frequentemente durante a jornada.

Gameplay e características
Além do forte foco narrativo, o jogo promete:
Combates que misturam habilidades vampíricas com técnicas humanas
Um sistema de escolhas com consequências significativas
A possibilidade de eliminar NPCs importantes, alterando o curso da história
Um mundo aberto menor, por mais denso e detalhado
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Detalhes do sistema de combate e progressão
O combate em The Blood of Dawnwalker parece ser um dos pontos altos do jogo, combinando elementos de ação rápida com estratégia profunda. Durante o trailer, é possível ver Coen alternando entre habilidades vampíricas - como teletransporte e drenagem de vida - e técnicas de combate mais tradicionais, como esgrima e arco-e-flecha.
Segundo entrevistas com os desenvolvedores, o sistema de progressão permitirá que os jogadores personalizem seu estilo de jogo de forma significativa. "Queremos que cada jogador tenha uma experiência única com Coen", afirmou o diretor criativo Jakub Szamałek em entrevista ao site Ovicio.
O mundo de The Blood of Dawnwalker
Embora o estúdio tenha optado por um mundo aberto menor do que o padrão atual para RPGs, a densidade e atenção aos detalhes impressionam. As primeiras imagens mostram:
Cidades medievais com arquitetura gótica impressionante
Florestas sombrias que mudam conforme a passagem entre os reinos
Dungeons que se reconfiguram dependendo do "lado" que Coen está manifestando
Efeitos de luz e sombra que exploram ao máximo a capacidade da Unreal Engine 5
Curiosamente, o jogo não terá um sistema de dia/noite tradicional. Em vez disso, o mundo se transformará radicalmente conforme Coen se move entre os reinos da luz e das trevas - um conceito que promete oferecer puzzles e desafios únicos.
O elenco de personagens
Além do protagonista, o trailer revelou brevemente alguns personagens que parecerão ter papéis importantes na narrativa:
Lady Veyra - Uma nobre misteriosa que parece conhecer os segredos dos Dawnwalkers
O Ferreiro Cego - Artesão que forja armas especiais capazes de afetar ambos os reinos
As Irmãs do Véu - Um grupo religioso que persegue Coen por motivos ainda desconhecidos
O que chama atenção é a promessa de que nenhum desses personagens é "intocável" - todos podem ser eliminados pelo jogador, com consequências drásticas para o mundo do jogo. Será que essa abordagem radical funcionará na prática? Os desenvolvedores afirmam que testaram exaustivamente as ramificações de cada possível assassinato.
Comparações com outros RPGs
Naturalmente, muitos estão comparando The Blood of Dawnwalker com outros grandes nomes do gênero. Enquanto a atmosfera sombria lembra The Witcher 3 (não por acaso, considerando a equipe por trás do jogo), o sistema de dualidade entre mundos traz à mente títulos como Legacy of Kain: Soul Reaver.
Porém, o diretor de arte Michał Kosieradzki enfatiza que querem criar algo único: "Nosso objetivo não é reinventar a roda, mas oferecer uma experiência que só pode ser vivida neste universo específico". A ênfase na narrativa e nas escolhas morais ambíguas parece ser o diferencial principal.
Com informações do: O Vício