O investimento milionário no novo Superman

O aguardado Superman (2025), dirigido por James Gunn, terá um orçamento de produção de US$ 225 milhões, segundo revelações do The Wrap. Esse valor coloca o filme no mesmo patamar de outros blockbusters do gênero, mas ainda sem incluir os custos de marketing e promoção.

Um agente anônimo citado pela publicação destacou que o verdadeiro desafio não será a concorrência com Jurassic World: Recomeço ou outros lançamentos, mas sim como o público da Geração Z receberá essa nova versão do icônico herói.

O que o filme precisa arrecadar para ser lucrativo?

Considerando todos os custos envolvidos, incluindo campanhas promocionais, estima-se que Superman (2025) precise faturar cerca de US$ 500 milhões globalmente para começar a dar lucro à Warner Bros. As primeiras projeções sugerem que o filme pode arrecadar aproximadamente US$ 200 milhões apenas em sua estreia nos cinemas norte-americanos.

O sucesso financeiro do filme é crucial para a DC Studios, que pretende reiniciar seu universo cinematográfico com essa produção. O lançamento está marcado para 10 de julho de 2025.

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Fonte: The Wrap

Comparações com outros filmes do gênero

Quando colocamos o orçamento de Superman (2025) em perspectiva, ele se equipara a produções recentes como The Batman (2022), que teve um custo de produção de US$ 200 milhões, mas acabou arrecadando impressionantes US$ 772 milhões mundialmente. No entanto, o cenário é diferente de Black Adam (2022), que com orçamento similar (US$ 195 milhões) mal conseguiu recuperar os investimentos, faturando US$ 393 milhões.

O que esses exemplos nos mostram? Que o sucesso não depende apenas do orçamento, mas de como o filme ressoa com o público. E aqui entra o grande desafio de James Gunn: reinventar um personagem que já teve múltiplas versões nas telas, desde Christopher Reeve até Henry Cavill.

As expectativas da Warner Bros

Fontes internas da Warner Bros revelam que o estúdio espera que Superman (2025) seja o pontapé inicial para uma nova era do Universo DC. Após os altos e baixos do DCEU, a aposta em James Gunn - conhecido por seu trabalho bem-sucedido com Guardiões da Galáxia na Marvel - não é por acaso.

Um executivo do estúdio, sob condição de anonimato, comentou: "Estamos conscientes de que precisamos reconquistar a confiança do público. O Superman não é apenas mais um filme de herói - é a pedra fundamental de todo um universo cinematográfico que estamos reconstruindo."

Vale lembrar que a Warner já teve experiências amargas com superproduções recentes. The Flash (2023), por exemplo, custou cerca de US$ 220 milhões e foi um fracasso de bilheteria, arrecadando apenas US$ 270 milhões mundialmente.

O fator James Gunn

O estilo único de James Gunn pode ser tanto uma vantagem quanto um risco. Enquanto seus filmes dos Guardiões da Galáxia foram sucessos críticos e comerciais, Esquadrão Suicida (2021) - também da DC - teve recepção morna nas bilheterias, apesar do apreço da crítica.

Gunn já adiantou que seu Superman será diferente das versões anteriores, prometendo um tom mais esperançoso e inspirador, mas sem perder a assinatura visual e narrativa que marcou sua carreira. "Quero que as pessoas saiam do cinema sentindo que o mundo pode ser melhor", declarou o diretor em entrevista recente.

O elenco, liderado por David Corenswet como Clark Kent e Rachel Brosnahan como Lois Lane, também traz expectativas. Corenswet, relativamente novo no cenário hollywoodiano, terá o desafio de fazer esquecer Henry Cavill, que interpretou o personagem por quase uma década.

O cenário competitivo de 2025

O lançamento em julho de 2025 colocará Superman (2025) em competição direta com outros grandes lançamentos. Apenas duas semanas antes, chega aos cinemas Capitão América: Brave New World da Marvel, enquanto em agosto será a vez de Thunderbolts.

Analistas de mercado acreditam que o público tem espaço para ambos os filmes, mas destacam que a DC precisa urgentemente de um sucesso incontestável após uma sequência de desempenhos medianos. "O Superman precisa ser para a DC o que Homem-Aranha foi para a Sony ou Homem de Ferro para a Marvel nos primórdios do MCU", comenta um especialista em cinema de super-herói.

Com informações do: O Vício