O clássico monstro ganha nova vida nos quadrinhos
O universo dos monstros clássicos da Universal está prestes a ganhar um novo capítulo fascinante. Universal Monsters: The Invisible Man promete trazer uma abordagem contemporânea e sombria para o icônico personagem, em uma minissérie de quatro edições que já está gerando expectativa entre os fãs de horror e HQs.
O que torna essa adaptação especial? Além do prestígio das editoras envolvidas (Skybound Entertainment e Image Comics), o projeto conta com um time criativo de peso. James Tynion IV, conhecido por seu trabalho em Something Is Killing the Children, assume o roteiro, enquanto a arte fica por conta de DANI, que já demonstrou seu talento em The Low Low Woods.
Uma jornada pela perda da humanidade
A história vai explorar a transformação de Jack Griffin, focando não apenas no aspecto físico da invisibilidade, mas principalmente em sua progressiva perda de humanidade. "É uma emoção descascar as ataduras e abordar a história de Griffin de um ângulo totalmente novo", revelou Tynion em entrevista.
DANI, a artista responsável pelos visuais, complementa: "Mal posso esperar para mostrar ao mundo o 'não mostrável'!". Um desafio e tanto quando se trata de representar visualmente um personagem que, por definição, não pode ser visto.
O renascimento dos monstros clássicos
Esta não é a primeira incursão da Skybound/Image Comics no universo dos monstros da Universal. A editora já havia lançado adaptações de Drácula e Frankenstein, estabelecendo uma linha de HQs que reinterpreta esses ícones do horror com narrativas modernas e visuais impactantes.
Para os colecionadores e fãs, a primeira edição de Universal Monsters: The Invisible Man chega às lojas especializadas e plataformas digitais em 27 de agosto de 2025. Resta saber se essa nova versão conseguirá capturar a essência perturbadora do filme original de 1933, que continua sendo referência quase um século depois.
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O desafio de tornar o invisível visível
Representar um personagem invisível nos quadrinhos é um paradoxo criativo fascinante. Como mostrar algo que, por definição, não pode ser visto? Dani parece ter encontrado uma solução engenhosa: "Estamos usando técnicas de sombreamento e composição que sugerem presença através da ausência", explica a artista. "É como desenhar o vento - você não o vê, mas vê seus efeitos."
Os esboços preliminares mostram cenas onde objetos flutuam no ar, pegadas aparecem na neve e roupas parecem ter vida própria. Uma sequência particularmente intrigante mostra Griffin comendo - com pedaços de comida desaparecendo no ar e mastigação ecoando em um quarto aparentemente vazio.
O legado do personagem no cinema e na cultura pop
Desde a icônica performance de Claude Rains em 1933, O Homem Invisível já foi reinterpretado dezenas de vezes. A versão de 2020, estrelada por Elisabeth Moss, trouxe uma abordagem feminista e contemporânea. Agora, os quadrinhos parecem seguir um caminho diferente, mais fiel ao tom gótico original, mas com nuances psicológicas modernas.
"Estamos explorando temas de isolamento e despersonalização que ressoam profundamente no mundo pós-pandemia", comenta Tynion. "Griffin é um cientista brilhante que literalmente desaparece do mundo - quantos de nós já não se sentiram assim nos últimos anos?"
O que esperar da minissérie
Além da narrativa principal, cada edição trará material extra que aprofunda o universo da história. A primeira edição incluirá:
Um ensaio sobre a ciência por trás da invisibilidade
Esboços conceituais mostrando o processo criativo
Uma entrevista exclusiva com os criadores
Easter eggs referentes a outras obras do universo Universal Monsters
Os fãs mais atentos já especulam sobre possíveis conexões com as outras adaptações da Skybound. Será que veremos referências ao Drácula de Jed MacKay ou ao Frankenstein de Junji Ito? Tynion é evasivo: "Todas essas histórias existem no mesmo universo... mas até que ponto estão conectadas é algo que os leitores terão que descobrir."
O futuro dos monstros clássicos nos quadrinhos
Com o sucesso das adaptações anteriores, a Skybound parece ter grandes planos para o universo dos monstros. Rumores indicam que A Múmia e O Lobisomem podem ser os próximos a ganhar minisséries próprias. Um insider revelou que a editora já está em negociações para estender seu acordo com a Universal Pictures.
Enquanto isso, os colecionadores já estão de olho nas variantes de capa que serão lançadas. Entre as mais cobiçadas está uma versão em "branco total", onde apenas o título aparece em relevo - uma brincadeira inteligente com o tema da invisibilidade. Outra edição especial terá capa holográfica que muda conforme o ângulo de visão, mostrando Griffin aparecendo e desaparecendo.
Com informações do: O Vício
