Michael Rooker volta ao universo DC em nova temporada de Pacificador
O universo DC continua a surpreender seus fãs com novidades. Michael Rooker, que interpretou Savant em O Esquadrão Suicida (2021), está de volta ao DCU - mas desta vez como um personagem completamente diferente na segunda temporada de Pacificador.
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Credit: Erin Sintos/Max
Originalmente especulado pelos fãs como o possível Chefe Apache, Rooker foi revelado como Red St. Wild em uma imagem exclusiva compartilhada pelo Entertainment Weekly. E quem é esse novo personagem? Nada menos que "o maior caçador de águias do mundo", segundo as palavras do próprio James Gunn.
Um vilão com alvo específico
O que torna essa participação particularmente interessante é o objetivo do personagem: Wild está em uma missão para matar Eagly, a amada águia de estimação de Pacificador (John Cena). Gunn não escondeu seu entusiasmo ao anunciar o arco:
"Achávamos que Eagly era provavelmente o personagem mais popular da primeira temporada, e então ele terá seu próprio arco com seu próprio inimigo, interpretado por ninguém menos que o desprezível Michael Rooker"
Essa escolha de vilão mostra como a série continua a equilibrar perfeitamente o absurdo cômico com ameaças genuínas - quem poderia imaginar que a vida de uma águia de CGI se tornaria um ponto central da trama?
O que esperar da segunda temporada
Marcada para estrear em 21 de agosto de 2025 na HBO Max, a nova temporada promete responder como os personagens do antigo DCEU farão a transição para o novo DCU. Além do retorno do elenco principal, teremos participações especiais de:
Frank Grillo como Rick Flag Sr.
Isabela Merced como Mulher-Gavião
Nathan Fillion como Lanterna Verde/Guy Gardner
Com oito episódios no total, a produção parece estar preparando terreno para expandir ainda mais esse peculiar canto do universo DC. A inclusão de Rooker - ator veterano conhecido por seus papéis em Os Suspeitos e Guardiões da Galáxia - só aumenta as expectativas.
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Credit: Erin Sintos/Max
O papel de Michael Rooker no universo DC
A volta de Rooker ao universo DC levanta questões interessantes sobre como os personagens serão tratados no novo DCU. Seu papel como Savant em O Esquadrão Suicida foi relativamente breve, mas marcante - e agora ele retorna como um antagonista completamente novo. Isso sugere que James Gunn está disposto a reutilizar atores em papéis diferentes, mantendo cada produção como seu próprio universo distinto.
Nas palavras do próprio Gunn em seu Twitter: "Personagens podem ser reinterpretados, assim como acontece nos quadrinhos. O que importa é a história que estamos contando agora". Essa abordagem flexível pode ser a chave para entender como o DCU vai lidar com seu passado contraditório.
Eagly: de cômico alívio a pivô da trama
Quem diria que a águia robótica de Pacificador se tornaria tão central para a narrativa? Na primeira temporada, Eagly servia principalmente como fonte de humor absurdo - seja roubando sanduíches ou demonstrando afeto de forma inesperada. Agora, o animal se vê no centro de uma trama de caça que promete explorar sua relação com Christopher Smith de maneiras inéditas.
Fãs especulam que isso pode revelar mais sobre o passado militar de Pacificador. Afinal, como um soldado treinado acabou com uma águia tão peculiar como companheira? E por que alguém como Red St. Wild estaria tão determinado a eliminá-la? As possibilidades são tão intrigantes quanto bizarras.
O elenco em expansão e suas implicações
A adição de Frank Grillo como Rick Flag Sr. é particularmente significativa. Seu personagem seria o pai do Rick Flag original (interpretado por Joel Kinnaman), sugerindo que a série pode explorar linhas do tempo alternativas ou realidades paralelas. Considerando que Flag morreu em O Esquadrão Suicida, sua versão mais velha abre portas para conceitos de multiverso.
Já Isabela Merced como Mulher-Gavião conecta Pacificador diretamente ao filme Superman de 2025, onde ela também interpretará o personagem. Nathan Fillion, por sua vez, reforça a parceria de longa data com James Gunn, aparecendo como Lanterna Verde após seu cameo em Superman.
O que mais chama atenção é como esses cruzamentos estão sendo tratados com naturalidade, sem o peso excessivo da continuidade que caracterizou o antigo DCEU. Parece que o DCU de Gunn prefere conexões orgânicas a uma teia obrigatória de referências.
O tom único de Pacificador
O grande trunfo da série sempre foi sua capacidade de equilibrar violência extrema com humor peculiar e momentos genuinamente emocionantes. A primeira temporada nos deu cenas como a dança de abertura completamente absurda, mas também explorou o trauma de Smith com surpreendente sensibilidade.
Com a adição de um vilão que ameaça Eagly, a série parece pronta para dobrar a aposta nessa mistura. Afinal, quantas produções de super-heróis fariam do bem-estar de uma ave de CGI um ponto central do conflito? Essa disposição para abraçar o ridículo enquanto mantém estacas emocionais reais é o que diferencia Pacificador de qualquer outra adaptação de quadrinhos na TV.
E considerando que a primeira temporada terminou com uma cena pós-créditos revelando que os personagens estavam no mesmo universo que a Liga da Justiça, fica a questão: até que ponto essa nova temporada vai explorar essas conexões? Será que veremos referências mais diretas aos principais heróis da DC, ou o show continuará focando em seu nicho peculiar?
Com informações do: O Vício