Sequência do jogo de comédia High On Life é revelada

Fãs do excêntrico jogo de tiro em primeira pessoa High On Life podem comemorar: a sequência, High On Life 2, foi oficialmente anunciada para Xbox, PC e PlayStation 5. O anúncio veio acompanhado do primeiro trailer, que promete manter o humor absurdo e a jogabilidade única que caracterizaram o título original.

O que esperar da sequência?

Desenvolvido pela Squanch Games, estúdio co-fundado por Justin Roiland (criador de Rick and Morty), High On Life 2 deve continuar a mistura peculiar de ação, comédia e elementos sci-fi que cativou jogadores em 2022. O primeiro jogo se destacou por sua narrativa irreverente e diálogos hilários, com armas falantes que roubavam a cena.

Embora detalhes sobre a trama ainda sejam escassos, é provável que o jogo mantenha:

  • O mesmo tom humorístico e absurdo

  • Gameplay de tiro com mecânicas criativas

  • Dublagem característica

  • Design visual vibrante e psicodélico

O lançamento está previsto para 2025, segundo informações iniciais. A inclusão da versão para PS5 desde o anúncio marca uma diferença em relação ao primeiro jogo, que inicialmente foi exclusivo do Xbox e PC antes de chegar ao PlayStation.

Para quem ainda não conhece a franquia, High On Life se passa em um universo onde humanos são a droga mais valiosa do cosmos, e o jogador precisa salvar a Terra de alienígenas traficantes usando armas vivas e falantes. A premissa bizarra, combinada com o humor característico de Roiland, rendeu ao jogo uma base de fãs dedicada.

O que você espera desta sequência? Será que conseguirá superar o original em criatividade e risadas? Enquanto aguardamos mais detalhes, o trailer já está disponível para matar a curiosidade.

Novidades e expectativas para High On Life 2

Embora a Squanch Games tenha mantido sigilo sobre muitos detalhes, algumas pistas interessantes podem ser encontradas no trailer de anúncio. Aparentemente, a sequência introduzirá novos ambientes intergalácticos ainda mais surrealistas que os do primeiro jogo, com paisagens que parecem desafiar as leis da física. Os fãs especulam que poderemos visitar planetas com ecossistemas completamente absurdos - imagine florestas de cogumelos gigantes que cantam ou cidades construídas dentro de criaturas espaciais.

Outro aspecto que gerou curiosidade foi a aparição rápida de novas armas falantes no trailer. Enquanto no primeiro jogo tínhamos personagens como Kenny (uma pistola tagarela) e Gus (um revólver explosivo), a sequência parece trazer um arsenal ainda mais diversificado. Será que teremos armas com personalidades ainda mais marcantes? Talvez uma metralhadora depressiva ou um lança-foguetes que só fala em rimas?

Lições aprendidas com o primeiro jogo

O original High On Life, apesar de seu sucesso, recebeu algumas críticas que a equipe de desenvolvimento certamente levou em consideração. Muitos jogadores acharam certas seções muito repetitivas, com combates que se estendiam além do necessário. Outros apontaram que, depois da novidade inicial, o humor podia se tornar um tanto previsível. Esses são desafios comuns em jogos que dependem muito de comédia - como manter o jogador engajado quando o elemento surpresa diminui?

Em entrevistas anteriores, os desenvolvedores mencionaram estar cientes desses pontos e prometeram trabalhar para melhorá-los na sequência. Uma possibilidade seria incluir mais variedade nas missões secundárias ou até mesmo sistemas de progressão mais profundos para as armas. Imagine poder personalizar não apenas as estatísticas de suas armas vivas, mas também seus traços de personalidade?

Outro aspecto que poderia ser expandido é o sistema de diálogos. O primeiro jogo já tinha conversas hilárias que mudavam dependendo das ações do jogador, mas e se essas escolhas tivessem consequências mais significativas na narrativa? Talvez certas decisões pudessem alterar radicalmente o rumo da história ou até mesmo determinar quais armas você consegue recrutar para sua equipe.

O impacto da saída de Justin Roiland

Um fator que preocupa alguns fãs é a saída de Justin Roiland da Squanch Games no início de 2023. Como co-criador do estúdio e figura central por trás do humor peculiar da franquia, sua ausência poderia alterar significativamente o tom do jogo. No entanto, vale lembrar que grande parte da equipe criativa original permaneceu no estúdio, incluindo muitos escritores que ajudaram a moldar a identidade única de High On Life.

Além disso, o estilo humorístico do jogo sempre foi um esforço colaborativo - enquanto Roiland certamente teve grande influência, o DNA criativo da franquia não pertence a uma única pessoa. A Squanch Games já demonstrou em comunicados que pretende manter a essência do que fez o primeiro jogo especial, ao mesmo tempo que traz ideias novas para a mesa. Resta saber se os fãs sentirão alguma diferença no produto final.

Curiosamente, a saída de Roiland pode até abrir espaço para outras vozes criativas dentro do estúdio. Talvez vejamos um humor que, embora mantenha o absurdo característico, explore novas direções ou até mesmo corrija algumas das críticas feitas ao primeiro jogo, como certas piadas que poderiam ser consideradas repetitivas ou excessivamente dependentes de um único estilo.

Com informações do: VideoGamesChronicle