Finn Wolfhard embarca em nova jornada musical

Conhecido mundialmente por seu papel em "Stranger Things", Finn Wolfhard está prestes a iniciar um novo capítulo em sua carreira. Desta vez, não será na frente das câmeras, mas nos palcos, com o lançamento de seu primeiro álbum solo e uma turnê já esgotada.

Em entrevista exclusiva, o ator e músico compartilhou suas expectativas e sentimentos sobre essa transição. "Há uma brincadeira e uma sujeira nisso que faz com que pareça de alguma forma próximo de você", revelou Wolfhard, destacando o caráter pessoal e autêntico de seu novo projeto.

Os desafios de uma estreia solo

Apesar da empolgação, Wolfhard não esconde os medos que acompanham essa nova fase. "É libertador, mas também assustador", admitiu. A pressão de se lançar como artista musical, especialmente após o sucesso na atuação, é um peso que ele reconhece.

Mas o que esperar do álbum? Segundo o artista:

  • Um som cru e autêntico, distante do polimento excessivo

  • Letras pessoais que refletem suas experiências

  • Influências que vão do rock clássico a sons mais experimentais

E os fãs já demonstraram seu apoio - a turnê anunciada está com ingressos esgotados, um sinal claro do interesse no trabalho musical do astro.

Finn Wolfhard

Credit: Emilia Voudouris

Entre atuação e música

Wolfhard não é novato no mundo da música. Antes de "Stranger Things", ele já demonstrava interesse pelo universo musical. Mas será que essa nova empreitada significa um afastamento da atuação?

STRANGER THINGS. (L to R) Winona Ryder as Joyce Byers, Finn Wolfhard as Mike Wheeler and Jake Connelly as Derek in STRANGER THINGS

Credit: Courtesy of Netflix 

"Não vejo como uma escolha entre uma coisa ou outra", explica. "Ambas são formas de expressão que amo, e pretendo continuar explorando." Essa dualidade criativa parece ser justamente o que impulsiona o artista, que encontra na música uma liberdade diferente da que experimenta nos sets de filmagem.

O processo criativo por trás do álbum

Wolfhard mergulhou profundamente no processo de criação do álbum, assumindo múltiplos papéis. "Escrevi todas as letras, toquei a maioria dos instrumentos e produzi grande parte das faixas", revelou. Essa abordagem hands-on reflete seu desejo por autenticidade - uma reação consciente ao mundo altamente produzido do entretenimento mainstream.

As sessões de gravação aconteceram principalmente em seu estúdio caseiro, um espaço que ele descreve como "caótico, mas inspirador". Pilhas de equipamentos vintage, cadernos de anotações espalhados e paredes cobertas por letras em desenvolvimento criavam a atmosfera perfeita para seu processo criativo.

Natalie Dyer and Joe Keery Stranger Things Season 5 Netflix BTS photos

Credit: Andrew Cooper/Netflix 

Colaborações inesperadas

Embora seja um projeto essencialmente solo, Wolfhard contou com algumas colaborações estratégicas. "Convidei pessoas que me desafiaram artisticamente", explicou, sem revelar nomes específicos. Rumores sugerem a participação de músicos da cena independente de Vancouver, sua cidade natal, além de um produtor conhecido por trabalhar com bandas de rock alternativo dos anos 90.

Essas parcerias, segundo ele, ajudaram a moldar o som final do álbum. "Havia momentos em que eu estava muito preso a uma ideia, e eles me empurravam para direções inesperadas", lembra. O resultado? Uma mistura de influências que vai além do que os fãs poderiam antecipar.

Preparação para os palcos

Com a turnê se aproximando, Wolfhard divide seu tempo entre os ensaios musicais e a preparação física. "Tocar ao vivo exige um tipo diferente de energia", observa. "Estou trabalhando com um treinador para garantir que terei resistência para os shows consecutivos."

Os ensaios com a banda têm sido intensos, focando não apenas na precisão musical, mas também na construção de uma experiência performática única. "Quero que cada show tenha sua própria identidade", compartilha. "Estamos experimentando arranjos diferentes, improvisações controladas e até algumas surpresas visuais."

Reação da indústria e dos fãs

O anúncio do projeto musical gerou reações variadas. Enquanto muitos fãs celebraram a notícia, alguns críticos questionaram se seria apenas mais um caso de "ator virando músico". Wolfhard parece alheio a esse ceticismo. "Sempre fiz música, só que agora estou compartilhando", responde, quando questionado sobre as críticas.

Curiosamente, colegas da indústria musical têm sido particularmente receptivos. Vários artistas estabelecidos ofereceram conselhos e apoio, reconhecendo os desafios de uma transição entre mídias. "Recebi mensagens de pessoas que eu admirava antes mesmo de atuar", conta, visivelmente emocionado.

Com informações do: Entertainment Weekly