Finn Wolfhard embarca em nova jornada musical
Conhecido mundialmente por seu papel em "Stranger Things", Finn Wolfhard está prestes a iniciar um novo capítulo em sua carreira. Desta vez, não será na frente das câmeras, mas nos palcos, com o lançamento de seu primeiro álbum solo e uma turnê já esgotada.
Em entrevista exclusiva, o ator e músico compartilhou suas expectativas e sentimentos sobre essa transição. "Há uma brincadeira e uma sujeira nisso que faz com que pareça de alguma forma próximo de você", revelou Wolfhard, destacando o caráter pessoal e autêntico de seu novo projeto.
Os desafios de uma estreia solo
Apesar da empolgação, Wolfhard não esconde os medos que acompanham essa nova fase. "É libertador, mas também assustador", admitiu. A pressão de se lançar como artista musical, especialmente após o sucesso na atuação, é um peso que ele reconhece.
Mas o que esperar do álbum? Segundo o artista:
Um som cru e autêntico, distante do polimento excessivo
Letras pessoais que refletem suas experiências
Influências que vão do rock clássico a sons mais experimentais
E os fãs já demonstraram seu apoio - a turnê anunciada está com ingressos esgotados, um sinal claro do interesse no trabalho musical do astro.
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Credit: Emilia Voudouris
Entre atuação e música
Wolfhard não é novato no mundo da música. Antes de "Stranger Things", ele já demonstrava interesse pelo universo musical. Mas será que essa nova empreitada significa um afastamento da atuação?
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Credit: Courtesy of Netflix
"Não vejo como uma escolha entre uma coisa ou outra", explica. "Ambas são formas de expressão que amo, e pretendo continuar explorando." Essa dualidade criativa parece ser justamente o que impulsiona o artista, que encontra na música uma liberdade diferente da que experimenta nos sets de filmagem.
O processo criativo por trás do álbum
Wolfhard mergulhou profundamente no processo de criação do álbum, assumindo múltiplos papéis. "Escrevi todas as letras, toquei a maioria dos instrumentos e produzi grande parte das faixas", revelou. Essa abordagem hands-on reflete seu desejo por autenticidade - uma reação consciente ao mundo altamente produzido do entretenimento mainstream.
As sessões de gravação aconteceram principalmente em seu estúdio caseiro, um espaço que ele descreve como "caótico, mas inspirador". Pilhas de equipamentos vintage, cadernos de anotações espalhados e paredes cobertas por letras em desenvolvimento criavam a atmosfera perfeita para seu processo criativo.
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Credit: Andrew Cooper/Netflix
Colaborações inesperadas
Embora seja um projeto essencialmente solo, Wolfhard contou com algumas colaborações estratégicas. "Convidei pessoas que me desafiaram artisticamente", explicou, sem revelar nomes específicos. Rumores sugerem a participação de músicos da cena independente de Vancouver, sua cidade natal, além de um produtor conhecido por trabalhar com bandas de rock alternativo dos anos 90.
Essas parcerias, segundo ele, ajudaram a moldar o som final do álbum. "Havia momentos em que eu estava muito preso a uma ideia, e eles me empurravam para direções inesperadas", lembra. O resultado? Uma mistura de influências que vai além do que os fãs poderiam antecipar.
Preparação para os palcos
Com a turnê se aproximando, Wolfhard divide seu tempo entre os ensaios musicais e a preparação física. "Tocar ao vivo exige um tipo diferente de energia", observa. "Estou trabalhando com um treinador para garantir que terei resistência para os shows consecutivos."
Os ensaios com a banda têm sido intensos, focando não apenas na precisão musical, mas também na construção de uma experiência performática única. "Quero que cada show tenha sua própria identidade", compartilha. "Estamos experimentando arranjos diferentes, improvisações controladas e até algumas surpresas visuais."
Reação da indústria e dos fãs
O anúncio do projeto musical gerou reações variadas. Enquanto muitos fãs celebraram a notícia, alguns críticos questionaram se seria apenas mais um caso de "ator virando músico". Wolfhard parece alheio a esse ceticismo. "Sempre fiz música, só que agora estou compartilhando", responde, quando questionado sobre as críticas.
Curiosamente, colegas da indústria musical têm sido particularmente receptivos. Vários artistas estabelecidos ofereceram conselhos e apoio, reconhecendo os desafios de uma transição entre mídias. "Recebi mensagens de pessoas que eu admirava antes mesmo de atuar", conta, visivelmente emocionado.
Com informações do: Entertainment Weekly