Doom: The Dark Ages se torna o maior lançamento da id Software
A Bethesda anunciou em seu perfil oficial no Twitter/X que Doom: The Dark Ages alcançou a impressionante marca de 3 milhões de jogadores desde seu lançamento. O que torna esse número ainda mais significativo? O jogo atingiu esse patamar sete vezes mais rápido que seu antecessor, Doom Eternal.
Não é surpresa que esse seja considerado o maior lançamento da história da id Software. Parte desse sucesso pode ser atribuído à estratégia de disponibilizar o jogo no Game Pass desde o primeiro dia — uma estreia inédita para a franquia Doom.
O que torna esse Doom diferente?
Dessa vez, os desenvolvedores optaram por uma abordagem mais cinematográfica, explorando as origens do DOOM Slayer em um cenário medieval sombrio. Imagine: o icônico caçador de demônios em plena Idade Média, enfrentando hordas infernais com armaduras e armas da época — mas com a violência hipercinética que só a franquia Doom pode oferecer.
Alguns elementos que estão chamando atenção:
Ambientação histórica com toques de fantasia sombria
Narrativa mais expansiva que os títulos anteriores
Gameplay que mantém a essência da série, mas com novas mecânicas
Comparações com outros sucessos recentes
Enquanto Doom: The Dark Ages celebra seus 3 milhões de jogadores, vale notar como outros títulos estão performando:
Helldivers 2 mantém cerca de 2,5 milhões de jogadores semanais
Uma pesquisa recente indica que a maioria dos jogadores ainda prefere o PlayStation como plataforma principal
"Obrigado por fazerem de Doom: The Dark Ages o maior lançamento da história da id — 7 vezes mais rápido para alcançar 3 milhões de jogadores do que Doom Eternal."
O que você acha? Será que o sucesso do Game Pass está redefinindo como medimos o desempenho de jogos? E será que essa abordagem mais narrativa vai agradar aos fãs hardcore da série, conhecida por seu gameplay frenético e história mínima?
O impacto do Game Pass no sucesso do jogo
Não há como negar que a decisão de lançar Doom: The Dark Ages no Game Pass desde o primeiro dia foi um fator crucial para seu sucesso explosivo. A Microsoft parece ter acertado em cheio ao incluir um título tão aguardado em seu serviço de assinatura. Mas isso levanta questões interessantes: será que estamos vendo uma mudança no modelo de negócios para jogos AAA?
Alguns dados para reflexão:
Títulos no Game Pass costumam ter um pico inicial maior, mas retenção mais curta
Jogos single-player tendem a se beneficiar menos do modelo que multiplayer
Ainda não está claro como isso afeta as vendas diretas
Curiosamente, a id Software parece ter projetado The Dark Ages com isso em mente. O jogo inclui elementos de rejogabilidade que não estavam presentes nos títulos anteriores, como:
Modos de desafio semanais
Personalização mais profunda de armas e armaduras
Easter eggs e segredos que incentivam exploração repetida
A evolução do design de níveis na franquia Doom
Os fãs mais antigos devem ter notado uma mudança significativa na abordagem de design de níveis em The Dark Ages. Enquanto os jogos clássicos da série seguiam uma estrutura mais "arena após arena", este novo capítulo apresenta:
Ambientes mais abertos e verticais
Puzzles ambientais integrados ao combate
Sequências cinematográficas que não interrompem o gameplay
Os desenvolvedores claramente estudaram o sucesso de títulos como God of War (2018) e Dark Souls, incorporando lições dessas franquias enquanto mantêm a identidade única de Doom. O resultado? Níveis que fluem organicamente, com combates que surgem de forma mais natural no ambiente.
A recepção da crítica e dos jogadores
Analisando as avaliações, é interessante notar como The Dark Ages está dividindo opiniões. Enquanto a maioria concorda que é um jogo tecnicamente impressionante, há debates acalorados sobre algumas escolhas de design:
Prós: Narrativa mais envolvente, combate refinado, direção de arte impressionante
Contras: Alguns consideram o ritmo mais lento que o ideal, outros sentem falta da "loucura pura" dos jogos anteriores
Nas comunidades online, os tópicos mais discutidos incluem:
A eficácia das novas armas medievais (como o martelo sagrado)
O balanceamento da dificuldade nos primeiros níveis
A quantidade de cutscenes (um aumento significativo em relação a Doom Eternal)
"Depois de 20 anos fazendo Doom, finalmente sentimos que tínhamos espaço para contar uma história mais expansiva sem trair o que faz a série especial" — Hugo Martin, diretor criativo
O futuro da franquia
Com números tão impressionantes, é inevitável especular sobre o que vem a seguir para a franquia Doom. Vazamentos sugerem que a id Software já estaria trabalhando em:
Conteúdo adicional pós-lançamento
Uma possível expansão single-player
Modo cooperativo para até 4 jogadores
O que é mais intrigante são os rumores sobre o próximo capítulo da série. Fontes próximas ao estúdio indicam que a equipe estaria considerando:
Uma abordagem ainda mais narrativa
Possível exploração de outras eras históricas
Integração mais profunda com outras franquias da Bethesda
Com informações do: Game Vicio