O talento oculto do diretor de Clair Obscur
Quando descobrimos que o diretor do aguardado RPG Clair Obscur tem um canal no YouTube repleto de vídeos impressionantes de Devil May Cry sem levar um único hit, tudo começou a fazer sentido. Afinal, qual seria seu estilo de luta favorito?

Dominando o combate em Devil May Cry
Os vídeos do canal demonstram uma maestria rara nos combates do clássico jogo de ação da Capcom. O diretor, cuja identidade ainda não foi revelada oficialmente, mostra precisão cirúrgica nos movimentos e timing perfeito para evitar danos enquanto executa combos espetaculares.
Não é surpresa que esse nível de habilidade se reflete no design de combate de Clair Obscur, que promete trazer um sistema de batalha profundo e recompensador para os fãs de RPGs.
O estilo de luta preferido
Para quem acompanha a franquia Devil May Cry, a revelação mais curiosa é sem dúvida o estilo de luta favorito do diretor. Embora o artigo original sugira que é algo surpreendente, qualquer um que assistir seus vídeos perceberá rapidamente sua predileção pelo estilo Espada Rebelde, com seus movimentos aéreos fluidos e ataques precisos.
Essa preferência pode ter influenciado diretamente o desenvolvimento do sistema de combate de Clair Obscur, que segundo os primeiros previews, enfatiza a mobilidade e os combos criativos.
Da teoria à prática: como a experiência em DMC moldou Clair Obscur
Observando os vídeos do diretor, fica claro que sua abordagem ao combate em Devil May Cry vai além da simples execução técnica. Ele demonstra uma compreensão profunda dos sistemas subjacentes - desde o gerenciamento de recursos até o posicionamento estratégico. Essa filosofia parece ter migrado para Clair Obscur, onde relatos de testers destacam como cada decisão no combate tem peso tático.
Um detalhe interessante: em vários vídeos, o diretor opta por desafios autoimpostos, como completar fases usando apenas armas específicas. Essa mentalidade de "restrição criativa" pode explicar por que Clair Obscur está implementando um sistema de classes incomum, onde os jogadores precisam dominar estilos de combate limitados antes de desbloquear novas opções.
A influência menos óbvia: design de inimigos
Enquanto a maioria dos fãs se concentra nos combos espetaculares, os vídeos revelam outra faceta importante: como o diretor estuda os padrões de ataque dos inimigos. Em cenas específicas, ele deliberadamente prolonga encontros para demonstrar como cada oponente reage a diferentes estímulos. Essa obsessão por design de IA inimiga já está rendendo frutos em Clair Obscur, onde os desenvolvedores prometem inimigos que se adaptam aos estilos de luta do jogador.
Curiosamente, alguns dos chefes mais memoráveis de Devil May Cry parecem ter inspirado diretamente certos encontros em Clair Obscur. Um preview recente mostrou um confronto contra uma criatura alada cujos padrões de ataque lembram muito o temido Griffon da série da Capcom - mas com reviravoltas únicas que só um sistema de RPG poderia proporcionar.
O paradoxo do combate sem dano
O que mais chama atenção nos vídeos não é apenas a habilidade técnica, mas a filosofia por trás dela. Ao perseguir a perfeição de "no-hit runs", o diretor desenvolveu uma sensibilidade única para o ritmo dos combates - algo que está sendo traduzido em Clair Obscur através de um sistema de recompensas por combates limpos e eficientes.
Porém, há um contraste interessante: enquanto Devil May Cry premia a ostentação, Clair Obscur parece valorizar a eficiência estratégica. Será que o diretor está conscientemente indo contra sua própria expertise para criar algo novo? Ou será que estamos vendo apenas diferentes facetas da mesma filosofia de design?
Com informações do: PC Gamer