Gangue do Capuz Vermelho ganha nova origem sombria em Batman: Dark Patterns

No universo do Batman, poucos grupos criminosos são tão icônicos quanto a Gangue do Capuz Vermelho. Agora, a série Batman: Dark Patterns está reescrevendo completamente a história desse temido coletivo, revelando que suas raízes são muito mais antigas e brutais do que se imaginava.

A edição #7, escrita por Dan Watters com arte de Hayden Sherman, mostra um Bruce Wayne nos primeiros anos como Batman investigando uma série de assassinatos grotescos em Gotham. Os crimes têm uma assinatura particular: vítimas com o rosto dissolvido por substâncias químicas, encontradas dentro de máquinas de lavar incendiadas.

A verdadeira face do terror em Gotham

O que torna essa revelação especialmente impactante é a descoberta de que a versão da Gangue do Capuz Vermelho que conhecemos - associada ao Coringa e posteriormente a Jason Todd - era na verdade uma imitação. Os verdadeiros fundadores do grupo operavam nas sombras de Gotham décadas antes, estabelecendo um padrão de violência que ainda assombra a cidade.

Batman se vê diante de um dilema perturbador: estaria vendo padrões onde não existem, ou descobriu uma conspiração criminosa que atravessa gerações? O bairro da Rookery, onde os crimes ocorrem, parece guardar seus segredos a sete chaves, com moradores se recusando a cooperar com o Cavaleiro das Trevas.

O legado de violência que moldou Gotham

Alguns pontos-chave sobre essa nova interpretação:

  • A Gangue original precedia até mesmo os clãs mafiosos Falcone e Maroni

  • Seus métodos eram considerados excessivamente violentos até para os padrões do submundo

  • A alcunha "Capuz Vermelho" inspirou gerações posteriores de criminosos

  • Seu terror ainda ecoa em certos bairros de Gotham

Para quem acompanha as histórias do Batman, essa reinvenção da Gangue do Capuz Vermelho adiciona camadas fascinantes à mitologia de Gotham. A edição #7 de Batman: Dark Patterns já está disponível, prometendo revelar mais segredos sombrios sobre os primeiros anos do Homem-Morcego.

Fonte: Comicbook

Os símbolos ocultos e a conexão com o Asilo Arkham

Uma das revelações mais perturbadoras da edição é a descoberta de símbolos escondidos nas cenas dos crimes - marcas que Batman reconhece como variantes de grafites encontrados nas paredes do Asilo Arkham. Essa conexão sugere que os fundadores da Gangue do Capuz Vermelho podem ter tido ligações com pacientes do infame hospital psiquiátrico, ou pior, com seus fundadores.

O detetive Harvey Bullock, em uma rara demonstração de perspicácia, aponta que os assassinatos recentes seguem um padrão sazonal: sempre ocorrem durante o inverno, quando a neve cobre Gotham. "É como se alguém estivesse mantendo viva uma tradição", comenta o detetive, sem perceber o quão próximo está da verdade.

A química da violência: uma assinatura criminal

Lucius Fox analisa os compostos químicos usados para dissolver os rostos das vítimas e faz uma descoberta alarmante: a fórmula é quase idêntica à dos banhos ácidos usados nas fábricas abandonadas do distrito industrial. Essas fábricas, curiosamente, eram propriedade da família Elliot - parentes distantes de Thomas Wayne, o pai de Bruce.

  • O ácido contém traços de um composto exclusivo da Wayne Enterprises dos anos 1920

  • As máquinas de lavar incendiadas são do mesmo modelo usado em lavanderias industriais da época

  • Marcas de ferramentas nas vítimas correspondem a instrumentos cirúrgicos antigos

Enquanto isso, Alfred Pennyworth revira os arquivos da família Wayne e encontra fotografias antigas que mostram Thomas Wayne adolescente ao lado de figuras sombrias - homens usando capuzes que, embora desbotados pelo tempo, parecem ter uma tonalidade avermelhada. Seria coincidência, ou o próprio pai de Batman teve algum envolvimento involuntário com esse grupo?

O jogo psicológico com o Cavaleiro das Trevas

O que torna essa investigação particularmente angustiante para Bruce é a natureza quase sobrenatural dos crimes. As testemunhas descrevem ver figuras que "derretem nas sombras", e os poucos suspeitos detidos pelo GCPD acabam morrendo de causas inexplicáveis - seus rostos igualmente dissolvidos, mesmo sob custódia.

Em um momento especialmente perturbador, Batman encontra uma mensagem escrita em uma parede abandonada: "Nós estávamos aqui antes de você. Estaremos aqui depois." A caligrafia, analisada por especialistas, corresponde a documentos do século passado - impossível para alguém vivo hoje. Estaria Gotham enfrentando um fantasma coletivo, uma manifestação física de seu próprio passado violento?

Enquanto a noite cai sobre Gotham, Bruce se vê questionando tudo o que pensava saber sobre a cidade que jurou proteger. Cada beco escuro parece esconder segredos mais antigos que a própria Wayne Manor, e cada pista levanta mais perguntas do que respostas. A edição termina com Batman diante de um túnel abandonado do metrô, onde os gritos ecoam como se viessem de décadas atrás.

Com informações do: O Vício