Um shooter que desafia convenções

Imagine um jogo que mistura a adrenalina de um PvP com a imprevisibilidade de um PvE, tudo envolto em uma estética neon que parece saída de um sonho febril. É exatamente isso que Ascendant promete ser - uma experiência multiplayer que os desenvolvedores descrevem como "um jogo que quebra moldes".

Segundo as primeiras informações, a mecânica principal lembraria o clássico "capture a bandeira", mas com uma selvageria e intensidade muito maiores - "como se o jogo tivesse sido criado por lobos", nas palavras da equipe. Essa abordagem agressiva e caótica pode ser justamente o que diferencia Ascendant dos demais shooters competitivos no mercado.

O que esperar da experiência de jogo

Embora detalhes concretos ainda sejam escassos, a descrição "PvPvE neon" sugere uma combinação única de elementos:

  • Combates intensos entre jogadores (PvP)

  • Presença de inimigos controlados pela IA (PvE)

  • Ambientação visual marcante com paleta de cores vibrantes

  • Mecânicas que incentivam jogadas agressivas e imprevisíveis

Para fãs de FPS, a promessa de um jogo que realmente tente inovar é sempre bem-vinda. Afinal, quantos shooters multiplayer conseguem se destacar num mercado tão saturado? Ascendant parece apostar numa identidade visual e mecânica de jogo distintas para conquistar seu espaço.

Detalhes sobre a jogabilidade e mecânicas únicas

Fontes próximas ao desenvolvimento revelam que Ascendant está experimentando com sistemas de progressão não-lineares, onde as decisões dos jogadores durante as partidas podem alterar permanentemente o mapa e as condições de vitória. Imagine capturar um território e, em vez de simplesmente ganhar pontos, desbloquear novos tipos de armas ou habilidades temporárias que afetam todos os participantes.

Um dos aspectos mais intrigantes é o chamado "sistema de ferocidade" - quanto mais agressivo e dominante um time se comporta, mais o ambiente reage, aumentando a dificuldade dos inimigos controlados por IA ou até mesmo modificando a geometria do mapa. Essa dinâmica cria uma curva de aprendizado única, onde dominar o jogo vai além de ter boa pontaria.

Inspirações e diferenças em relação a outros títulos

Embora os desenvolvedores evitem comparações diretas, é possível traçar paralelos interessantes com franquias estabelecidas:

  • A intensidade do PvP lembra Titanfall 2 em seu melhor momento

  • Os elementos PvE trazem ecos de Destiny 2 em situações de combate caóticas

  • A estética neon remete a Far Cry 3: Blood Dragon, mas com uma identidade própria

Porém, o que realmente parece diferenciar Ascendant é sua filosofia de design. Enquanto a maioria dos shooters competitivos busca equilíbrio e justiça acima de tudo, este jogo abraça o caos controlado como parte fundamental da experiência. Será que os jogadores estão prontos para um multiplayer que privilegia momentos memoráveis sobre puro equilíbrio competitivo?

O desafio de inovar num gênero saturado

Criar um FPS multiplayer em 2024 que não seja apenas mais um clone requer coragem. Os primeiros relatos sugerem que a equipe por trás de Ascendant está disposta a correr riscos:

Desde sistemas de spawn que podem colocar jogadores diretamente no meio da ação até mecânicas de "apostas" onde equipes podem arriscar seus pontos acumulados por recompensas maiores, tudo parece projetado para manter a tensão em níveis máximos. Essa abordagem lembra um pouco os jogos de arcade dos anos 90, onde a diversão imediata e a adrenalina eram prioridades absolutas.

Mas será que essa filosofia mais "selvagem" vai encontrar seu público? Com a ascensão de jogos como Battlebit Remastered provando que há espaço para experiências menos polidas mas mais intensas, Ascendant pode estar chegando no momento certo.

Com informações do: PC Gamer